Por iniciativa do vereador petista Rogério Meneses, uma comissão formada por diversos órgãos, tendo à frente a promotora Gilka Miranda, visitou o aterro sanitário de Caruaru, na tarde da última segunda-feira. O objetivo foi ver de perto as condições do aterro, que de acordo com Rogério Meneses, está chegando ao seu limite. Para o parlamentar, é fundamental que a cidade discuta soluções para o problema do lixo na cidade.
O aterro sanitário de Caruaru foi construído há quase dez anos e de acordo com os técnicos já está no limite de sua capacidade. Só o estudo feito por uma empresa especializada pode definir por quando tempo o local ainda pode receber o lixo da cidade.
O local receber cerca de 370 toneladas por dia. Para Rogério Meneses, parte desses detritos poderia estar sendo reciclada e reaproveitada. “O aterro está no seu limite, mas cerca de 90% do lixo que vem para cá poderia ser reciclada. O poder público tem que provocar essa medida, que deve vir com educação e leis”, destacou.
O ideal, segundo ele, é que a construção de um novo aterro, em outro local. “Nesse projeto, o sistema deve contar com um centro de triagem e com uma usina de compostagem”, pontua Rogério Meneses. Ele explica que com o centro de triagem os detritos que podem ser aproveitados são separados e reciclados. Já a usina de compostagem transforma material orgânico em produtos como adubo.
O secretário de Infraestrutura da Prefeitura de Caruaru, Severino Monteiro, disse que o governo municipal vai fazer um estudo para analisar por quanto tempo o aterro ainda pode ser utilizado. Segundo ele, só depois desse estudo, o governo municipal pode definir projetos para o lixo da cidade.
A promotora Gilka Miranda se mostrou preocupada com a situação e pediu explicações detalhadas sobre o assunto. O engenheiro da Locar, empresa responsável pela coleta do lixo na cidade, argumentou que as áreas que já estão esgotadas podem ser reutilizadas, se passarem por um novo projeto.
“Vamos levar essa discussão até o fim, com toda a sociedade. Já falei sobre o assunto duas vezes no plenário e vou voltar a debater o tema”, prometeu Rogério Meneses. Também participaram da visita representantes da Asproma (Associação dos Protetores do Meio Ambiente), Vigilância Sanitária e do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Condema).
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