A associação desenvolve um novo método, que propõe a valorização humana, vinculada à evangelização , para oferecer ao condenado condições de se recuperar. A expectativa é que a Apac de Caruaru, que vai servir de modelo para outras cidades, esteja funcionando no próximo ano.
"Acho que a sociedade tem que ver o projeto com bons olhos. Fizemos um ofício solicitando do governo federal uma parte do terreno do Denit, que não está sendo usado, para a construção das dependências. Esperamos trazer esse novo sistema para Pernambuco, com o apoio de Eduardo Campos, que está engajado, junto com a sociedade", destacou Rogério Meneses.
A iniciativa está sendo coordenada pela secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco, Roldão Joaquim, que já promoveu três encontros com representantes da sociedade civil, um deles na Câmera de Vereadores.
A principal diferença entre a Apac e o sistema carcerário comum é que na associação os presidiários são responsáveis pela própria recuperação. "A disciplina e a segurança do presídio são feitas com a colaboração dos recuperandos, em parceria com funcionários, voluntários e diretores de entidades, sem a presença de policiais e agentes penitenciários", explica Roldão Joaquim. Os interessados em colaborar devem procurar as entidades envolvidas no processo, como a pastoral carcerária e o Sindloja (Sindicato dos Lojistas de Caruaru).
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